Este roteiro ajuda a compreenderem-se as interações entre o comportamento-problema (comportamento-alvo) e as variáveis causantes, por meio de três questões:
- O que está acontecendo?
- Quais são as circunstâncias?
- Com quais consequências?
A Análise Funcional ou Análise das Contingências é um olhar sobre as interações da Tríplice Contingência: (1) antecedente (2) comportamento e (3) consequência.
Como o comportamento se instalou e o que mantém a sua permanência na vida da pessoa.
O que se busca não são explicações de causa-efeito, mas relações funcionais que estão operando na manutenção do comportamento-problema ou queixa (sintoma). A terapia tem o propósito de ajudar o cliente a adquirir novos repertórios comportamentais no lugar dos desadaptados, mal aprendidos ou indesejáveis.
A análise tem também como objetivo envolver o cliente na escolha das metas a serem trabalhadas na terapia.
“Através dessa análise funcional (vale relembrar, das contingências em operação), objetivos precisos são formulados, continuamente avaliados e adaptados, de modo a se adequarem às necessidades únicas de cada cliente, ou seja, o foco da atuação terapêutica, reafirmando, está sempre nas contingências determinantes daquele(s) comportamento(s) do cliente” (Lé Sénéchal-Machado, A. M. (1997b). Uma visão panorâmica da terapia comportamental de orientação behaviorista radical. Desafio: Revista Interativa de Ciências Sociais. Julho/97. Rio de Janeiro, Brasil).
COSTA, Silvana Elisa Gonçalves de Campos andré MARINHO, Maria Luiza. Um modelo de apresentação de análise funcionais do comportamento. Estud. psicol. (Campinas) [online]. 2002, vol.19, n.3, pp.34-54. Disponível em https://www.scielo.br/j/estpsi/a/sHhqtHJYgzVvWkN3krzwYrC/abstract/?lang=pt